Primórdios da animação
- scctdi
- 30 de nov. de 2015
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Antes dos cinemas, surgiram alguns instrumentos ópticos que foram bem-sucedidos relativamente à exibição de imagens animadas. Eis alguns exemplos:
O taumatrópio foi criado por John Ayron em 1827. É um disco com uma imagem diferente em cada lado, e um cordel nas duas extremidades. Enrolam-se e puxam-se os cordéis para rodar o disco. Isto cria a ilusão que as duas imagens se fundem, devido à persistência de visão.

O fenacistoscópio foi criado por Joseph Plateau em 1829 e, é constituído por um disco com uma série de imagens desenhadas em raios espaçados uniformemente em torno do centro do disco. O fenacistoscópio deve ser girado em frente a um espelho e, enquanto gira, o espectador olha através das ranhuras na reflexão dos desenhos, que estão momentaneamente visíveis quando a ranhura passa à frente do olho do espectador.

O zootrópio foi criado por George Horner em 1834 e, é um objecto cilíndrico com vários quadros de animação impressos numa tira de papel, colocados em torno da circunferência. O expectador roda o tambor para ver as imagens em movimento.

O flip book foi criado em 1868 por John Barnes Linnett e, é um livro com uma colecção de imagens organizadas sequencialmente, de modo a criar ilusão de movimento ao ser folheado.

O praxinoscópio é um aparelho criado por Émile Reynaud em 1877, que projecta imagens desenhadas sobre fitas transparentes num ecrã. É constituído por um conjunto de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projecção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.
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